segunda-feira, 27 de junho de 2016

Artigo sobre nosso blog!

Oi, galera. Tudo bem?

Tenho uma super notícia! Escrevi um artigo sobre o blog sob o título: “INTERAÇÃO E LINGUAGEM NA CONSTITUIÇÃO DE UM BLOG DE ESCRITA ACADÊMICA”, para uma Jornada Acadêmica do IFRJ. Como é um evento mais aberto, com possibilidade de trabalhos mais curiosos e por ter um eixo que se assemelhava ao que eu estava procurando há um tempinho, inscrevi. E, adivinha? Aceitaram!

Estou super feliz! Já falei que este blog é importante para mim e escrever nele e sobre ele tem sido um prazer. Receber mensagens que dizem o quanto o blog tem ajudado, me faz muito realizada.

Obrigada por fazerem parte disso.

Obrigada mesmo, viu!?

Com amor,
Ju.

PS: Vou disponibilizar em breve o artigo na íntegra para quem quiser ler.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Como fazer anotações úteis- parte 2

Oie. Tudo belezinha?

Eu vou bem e cada vez melhor!

Bem, continuando nosso último assunto, vamos conversar um pouco mais sobre anotações úteis. Amei cada comentário de apoio. Minha mais sincera gratidão.

Resolvi então pesquisar um pouco sobre minha técnica mais amada de anotações: O Mapa Mental, ou Mind Map. Essa técnica foi patenteada há mais de 35 anos pelo psicólogo Tony Buzan, um cara que fala muito sobre produtividade em diferentes campos.

Poucos sabem, mas fiz um curso aos 11 anos (sim, aos 11, eu queria balé, mas minha mãe...) de leitura dinâmica, com base nas técnicas desse cara. Ele então é um velho conhecido meu. Como foi fazer esse curso? Aha, imagina, beibe, você com 11 e o restante de sua turma com 40. Noooooossa, foi muito maneiro. Ou melhor, como diz meu filho, foi muito maluco. Odiei, mas até que eu leio rápido.

O Mapa mental faz parte da metodologia de trabalho do Buzan. Ele dá dicas legais para a utilização prática de armazenamento e recuperação de informações e busca trabalhar em sinergia com o cérebro. Isso significa que, quanto mais você usar seus níveis de conhecimento, mais eles aumentarão. (BUZAN, 2009)

O objetivo do Mind Map é ser um modo SIMPLES de transmitir informações, a partir de palavras-chave. Essas palavras-chave:

1- Ativam o tipo certo de lembrança;
2- É prática, portanto não é muito descritiva, abstrata nem geral;
3- Traz à mente uma imagem específica;
4- Satisfaz a pessoa;
5- Tem capacidade de resumir informações.

Para mim, Mind Map é a melhor técnica para usar em resumos de livros, artigos e outras informações escritas. Como falei no último post, para informações orais prefiro a metodologia de Cornell, como já justifiquei. Lê lá!

Uso Mind Map também para planejar minha semana e meu mês. Eu acesso mais rapidamente as informações quando elas estão em algum sistema de esquema estruturado. Lista, Mapa Mental e iconografias funcionam muito bem para mim.

Sim, eu desenho. Igual minha cara, claro. Nos livros que leio (já foram 33 em 2016. Acho que vai ser a primeira vez que vou bater a meta de 50 em um ano. Oremos) tem várias carinhas desenhadas. Se a maioria é carinha feliz? Claro que “daum”. Eu sou uma acadêmica, confusão é meu sobrenome.

Voltando ao assunto, para resumos de livros, tenho um caderno e uso uma página para cada mapa de livro. Assim, tenho tudo arquivado e acesso rápido quando preciso. E mais importante NÃO PERCO. O importante nesse registro é não escrever muito, se você usar frases curtas e abreviaturas, vai estimular seus centros de memória a completar a informação e, consequentemente, se lembrar do que precisa.

Rafaela, amiga dos tempos de escola e diretora de Mercado de Beleza, você pode adaptar essa metodologia para registro de procedimentos, técnicas, produtos, marketing e o trabalho com seus grupos (Juro que tô trabalhando no tema que você me encomendou J).

Os Mind Maps de planejamento do mês ou semana eu sempre escrevo em um caderninho que sempre anda comigo. Nele aponto gastos, escrevo lembretes, orçamento, listas de coisas que tenho que fazer, meu bullet journal, essas coisas que são chatinhas, mas dão um super UP na sua produtividade e clareza na sua vida.

Estou fazendo uns Mind Maps no Prezi, que estou gostando muito. Depois eu mostro, são posicionalmente favoráveis às recordações das informações, uma vez que o esquema espacial, possível no programa, é uma forma virtual dos caminhos que nossos sistemas de armazenamento natural se estruturam. Uma coisa dentro da outra, e uma terceira na sequência, enfim... um esquema que te favorece, sem dúvidas.

É isso por hoje, querid@s.

Minha professora de inglês maravilhosa perguntou por que eu tinha um blog, se dava trabalho, o porquê de ser sobre escrita acadêmica... essas coisas. E tenho pensado muito sobre isso. Mas não há dúvida que para mim, é um instrumento de divulgação científica. Democratização acadêmica mesmo. As panelinhas existem? Claro. Eu mesmo faço parte de várias (Meu sincericídio é óteeemo). Mas que os espaços sejam cada vez mais abertos e acessíveis a todos. Que não seja tão difícil pra você quanto foi para mim.
Com amor,

Ju
Livro-referência desse texto

terça-feira, 14 de junho de 2016

Como fazer anotações úteis

Oi, amig@s!
Tudo bem? Eu tô bem e cada vez melhor! E viva as afirmações positivas para animar a semana!

Semana passada, como de costume, fui ao grupo de pesquisa do outro lado do mundo, perdendo 5 horas da minha vida no trânsito e, dessas, 2 foram dentro de túneis...maravilha, né!? Mas tive umas ideias bem razoáveis para dividir aqui com você.

Nossa discussão era, entre outras coisas, sobre leitura e análise de gráficos PAH! Sabe o que é um gráfico PAH? Não? Ahahaha, é aquele que quando você olha, você olha de novo, e de novo e pensa PAH! Só pode ser uma pegadinha, “num intendi nada, manhê”. Então, era desses que estávamos falando.

E eu - nerd que sou - anotando desesperadamente tudo. Uma colega ao lado ficou colando minhas anotações e fazendo perguntas. Eu percebi que fazer anotações não é uma coisa tão simples e que os sistemas de classificação e organização diferem muito de pessoa pra pessoa.

Durante uns vinte anos (tá, uns trinta) meu sistema de organização era múltiplo e variado          (ainda bem que minha mãe não me lê!). Guardava livros escolares embaixo da cama e só os desarquivava depois de levar uma anotação na agenda por não leva-los há um mês, perdia meus diplomas dentro de casa, dessas coisas legais que a gente quer se matar quando precisa. Um belo dia, tive que tirar a segunda via do meu título de eleitor, que na verdade era quarta via. E nesse belo dia “decidi mudar”.

Os meus passos são lentos, mas dão certo. 

Há alguns meses ( quase isso, uns 4 dias) estou testando um novo método de anotações. Chama-se Método Cornell (Gente, tô com um orgulho de mim, escrevendo essas coisas sérias... J) Pois bem, esse método foi desenvolvido pelo professor Walter Pauk, em 1950, na Universidade de Cornell (e eu quebrando a cabeça desde os três anos para saber o que vai cair na prova). Esse método de organização da escrita tem eficácia comprovada no acesso à memória curta (É pra glorificar de pé!).  Ele é eficiente para o registro de reuniões, aulas, palestras, fichamentos e coisas do gênero.

Vou botar uma fotinho pra vocês verem do que estou falando:






Existem vários modelos, mas esse é o esquema-base. O esqueleto do registro é separar uma folha em duas colunas e uma caixa abaixo. Na coluna da esquerda, anotamos os tópicos os temas, na direita, anotações, dúvidas, comentários e frases-síntese. Na caixa de texto abaixo, um breve resumo.

Eu prefiro especificamente o método Cornell para registro de exposições orais porque não sabemos com segurança qual será o próximo passo. Nesse caso, meu amor- maravilhoso- fofinho do mapa mental, deixa a desejar. Vai que eu puxo um tópico que não era tópico, que era apenas um comentário que fugiu do tema? Oremos e analisemos pessoal. Fica a dica!

Queria fazer uma série de postagens sobre como fazer anotações produtivas. O que acham? Muito chatão? Quem sabe um dia eu escrevo sobre moda, #sqn. É o que tem pra hoje.

Espero que você goste.

Com amor,

Ju.