A escrita da monografia
não é um tema fácil. Principalmente se juntarmos a ela as últimas disciplinas,
estágios e trabalho. Pesado.
Mas antes, falemos sobre ovos.
Emanuele vende ovos
orgânicos. Tão orgânicos que ela que cria as galinhas. Na hora da venda, tem
uma lista de pessoas VIP e eu era a última.
E eu agora faço parte da nata. Vendi esse artigo em troca da prioridade
da venda de ovos no meu departamento. Valeu, Manu. Meu pão com ovo tá
espetacular.
Voltemos às monografias.
Segundo Perotta (2004) a
escrita de uma mono pode seguir os seguintes estandartes sem medo de errar: 1.
RACIOCÍNIO LÓGICO (Pq...né...tá faltando um pouco hoje em dia); 2. COMUNICAÇÃO
CLARA; 3. PLANEJAMENTO (Sim, depois que tive um filho no susto aprendi a
planejar tudo.) e 4. NORMAS E REGRAS.
Pensar sobre o que fez/faz
sentido para você na faculdade é importante. Do que você gostou? Quais campos
de identificou? Com o quê você acha que poderia se dedicar a descobrir? Se suas
últimas respostas foram NADA, NENHUM e NÃO TENHO IDEIA, pode fechar o texto. Se
quer algo a mais, fica comigo. Brincadeira! Leia até o fim, tem surpresa!
Converse com seu
potencial orientador. Em algumas faculdades não há essa possibilidade, nem ao
menos de escolher. Ok. É ruim, mas não é o fim.
Em ambos os casos, nas
primeiras conversas demonstre interesse.
Afinal, o trabalho é seu né, gente? Quem quer se formar mesmo? Atá!
Sempre pega bem no começo
de tudo, entregar uma folhinha digitada com seus dados e:
1- Tema:
2- O que quer?
3- Como vai fazer isso?
O tema é abrangente e
já te da pistas para recortar os percurso que você quer fazer. “O que quer?” já
é o objetivo do trabalho e “Como vai fazer isso?” fornece o protótipo da
composição da metodologia.
Na sequência, selecione
três palavras-chave que são a estrutura da sua mono. Atenção, não são três
frases, muito menos três tratados. São apenas palavras, mas são as que vão dar
total sentido a sua produção. Por exemplo, minhas pesquisas todas se estruturam
assim: Desigualdade, Juventude e Políticas Públicas.
Converse com seu
orientador. Mostre tudo. Se ele não te atende, mande mil e-mails. Se você acha
que ele não gosta de você, sim, ele não deve gostar mesmo. Se acha que você escreve
mal, não tem problema. Isso dá pra aprender! Mas LEIA TUDO QUE ELE MANDAR.
CUMPRA OS PRAZOS. MESMO QUE ELE NÃO CUMPRA. Beijinhos para minhas três
orientandas do semestre (rs..)
Sem mi mi mi.
Seguiremos.
Manu espero que esteja gostando. A cartela de ovos está no fim. O Mi mi mi,
você sabe que foi sobre a reclamação de ter recebido 18 textos como
recomendação de leitura.
Para mim, o próximo
passo é o Mapa Mental. Com os três tópicos (Tema, O que quer e Como vai fazer)
bem esclarecidos na sua mente, além das palavras-chave, você pode construir seu
Mapa Mental/Conceitual a partir da primeira (mais importante) palavra-chave.
Siga as ideias primárias que se correlacionam, depois as secundárias,
terciárias e ao final você terá um ótimo plano de escrita.
Planejar é um conceito
meio estranho pra muita gente. Mas eu juro, funciona. Fala aqui uma improvisadora
louca em tratamento.
Depois do Mapinha
pronto, transforme as palavras em frases e construa os capítulos, seções e até parágrafos mais claros.
Liste os autores
encaminhados por seu orientador e sintetize seus conceitos em apenas uma
palavra ou no máximo frase curta. Olhe para seu Mapa e “encaixe” os autores nas
seções que você julgar adequadas. Isso já te dá a precisão necessária da
posição que os autores vão entrar no seu trabalho. Questões como quem entra
no capítulo 1 ou 2, estarão possivelmente controladas pelo seu Mapa que agora
estará em pleno funcionamento para você seguir seu plano de escrita.
Minha última dica:
ESCREVA! Redija! Sente e pense! Comece pela conclusão e todo o processo de
escrita estará bem direcionado. Escreva tudo, inclusive o título com a conclusão no seu horizonte. Isso
“amarra” os argumentos do seu trabalho e faz com que você se distraia menos do
foco.
Ah, escrever não é
linear. Então, olhando seu Mapa Mental/Plano de Escrita, você pode escrever com
segurança um pedacinho do capítulo 2 e outro pedacinho do 1 sem o risco de se
perder nas ideias. Ou pelo menos com o risco minimizado.
Escrever é um processo
lindo. É se colocar no mundo. Uma forma de se expressar sobre um tema que você
gosta. Curta o momento. Pode parecer que eu estou te sacaneando, mas há beleza.
Um pouco, mas há.
Por hoje é só pessoal.
Se você tiver uma
sugestão de tema, escreve para mim.
Com amor,
Ju :)
SURPRESA:
Ah, eu vou fazer uma Oficina
de Escrita Acadêmica no mês de julho. Se você é do Rio de Janeiro e gostaria de
estar comigo na construção de seu projeto de monografia ou mestrado, me manda um
email: julianaprata.prof@gmail.com
Serão 4 horas presenciais
muito produtivas .
Na etapa presencial
você sai com seu Plano de Escrita pronto, detalhando tudo o que você deve fazer
para escrever seu trabalho. Estou estudando a possibilidade de fazer um
acompanhamento virtual também.
O meu papel não será o
de substituir seu orientador e nem de escrever por você, mas te oferecer um
apoio técnico e metodológico consistente e um treinamento pessoal de estudos e
escrita acadêmica.
E se você não tem uma
mono nem um projeto de mestrado e ainda assim quer estudar comigo, será muito
legal. Nosso foco será mais aberto e eu vou poder te oferecer minhas
ferramentas desenvolvidas nos últimos anos para alta performance acadêmica.
Vou
oferecer duas bolsas gratuitas para graduandos em escrita de monografia. Já fui
graduanda, sei como é essa vida.
Se
te interessou, me manda um e-mail. Juro que o preço é acessível.