Essa semana estive no grupo de
pesquisa e, junto com duas colegas, apresentamos um texto muito bacana de
Antropologia. Uma das temáticas era umbanda e uma das colegas que é
estrangeira, nunca tinha ouvido falar de nada parecido. Eu e minha outra
parceira, durante o planejamento do trabalho, tivemos que fazer uma narrativa
simples sobre o tema. Conforme íamos montando um cenário e explicando algumas
ocupações que conhecíamos, fiquei pensando nessa construção de argumentos, na
fala e na linguagem. Todos nós queremos falar bem, sempre. Isso é um problema e
uma solução. Um problema porque todos querem falar e ninguém quer ouvir. Minhas
últimas participações em comunicações científicas tem me decepcionado muito. Em
nome do lattes, muito se fala, pouco se ouve, nada se troca. Mas, tem o lado da
solução, por meio da fala, falamos...rs. SIMPLES. Maravilhoso! Expressão da
vida!
Falar sobre o que a colega não sabia foi mole,
mas falar sobre um assunto que o grupo domina é difícil. E quando todos estão falando sobre um mesmo texto, ou seja,
um assunto definido e enquadrado? Eu sempre ficava muito no óbvio e achava o
máximo quem conseguia pegar um parágrafo e fazer uma analogia com outro autor,
obra ou notícia. Mas isso deve ser feito com cuidado, para não ser chato.
- O assunto é Cidadania, um texto
definido previamente que todos leram. Uma pessoa dá o pontapé inicial sobre a
leitura e você fica pensando “ai, era isso que eu ia falar”, “putz, estão
roubando minhas ideias”... e aí, acabou a aula, o semestre, a faculdade e você
nunca fala nada, nunca. Tipo eu... NO
PASSADO!
Durante uma aula, explanação,
apresentação, ninguém quer falar besteira. Quer dizer, ninguém tem essa
intenção, eu acho. Se você é assim, gente boa que nem eu (hehehe) que quer
falar umas coisas legais e produtivas, essas dicas são para você:
Seus problemas acabaram!
1- Leia e entenda. Leia com
atenção e procurando os argumentos. Leia novamente. “Li rapidinho, só as partes
mais importantes...” Não seja ridículo (a), leia! O
problema do mundo é a falta de AMOR e Intepretação TAMBÉM!!!
2- Leia o texto e procure dados
do autor e da obra no Scholar Google, já é um assunto correlato e consistente.
Procure falar sobre isso bem no início da explanação;
3- Ao ler o texto, faça um mapa
mental (S2) [MEU QUERIDINHO nos registros]. Dessa forma você tem exatamente o
formato do texto e pode falar sobre isso. Algo como, o autor separa o assunto em três grupos e argumenta que... Olha,
isso faz sucesso, viu! Você é capaz de olhar o texto de cima, numa outra
perspectiva de análise.
4- Claro que você deve treinar,
com cobaias humanas ou no espelho. Como eu já disse antes, isso reduz as
chances de vergonha generalizada.
5- Leve seu texto consigo, caso
algum engraçadinho pergunte a página sobre a qual você falou na sua explanação
digna de discurso na ONU. (Esperança, minha gente)
6- Durante sua leitura, escreva
num cantinho da folha, frases ou autores que você poderia citar. Se ainda não
se sentir preparado para uma boa inferência, ao menos você está se exercitando
para um futuro próximo (Tenha fé). Planejamento é tudo. Eu sou lenta, minhas
boas ideias nunca nascem na hora. Elas são amadurecidas. Planeje, então.
7- Esteja atento(a) ao momento
presente. Esteja realmente naquele lugar, mostre interesse ao seu corpo. Se
incline, faça expressões de entendimento. Deixe claro para seu corpo que você
está prestando atenção. Isso ajuda o cérebro a despertar e encarar o momento
com seriedade. E sem contar que a energia da conversa intencional te leva a
chegar a boas ideias. Abaixa a cabeça só para ver o que te acontece, coisa
linda!
Era isso que eu queria falar
hoje.
Estive muito ocupada em um
programa incrível de meditação online e acabei esquecendo um pouco o blog.
Quando eu tiver outra coisa legal para dizer eu te falo.
Com amor,
Ju.
Legal, não sabia que você tinha um blogue. É uma boa maneira de estudar um texto e compreender um discurso, o único problema é quando seu orientador te da 500 páginas pra ler em um dia kkkk. Um abraço!
ResponderExcluirÉ, Denis...Isso é um pesadelo..rsss
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