Menos é melhor!
Oie! Tudo certinho com você?
Comigo tudo beleza.
Separei uns livros para doação
num propósito pessoal de passar para frente o que eu não uso e parei para
escrever. Conheço muita gente doente por livros, postais, papéis da faculdade,
convites de casamento e tickets de metrô de outros países (Não sou eu) e acho
que vocês precisam de ajuda (Só vocês, tá!? Eu não) . Então vai minha
contribuição. Não que isso aconteça comigo, claro. É que eu tenho uma amiga que
guarda muitas coisinhas. E eu fique claro que eu quero ajudá-la. Não insista,
não sou eu (!).
Hoje nosso assunto é destralhe.
Bem, destralhe não uma palavra muito usada porque é uma tradução livre de Declutter, termo muito usado nas
conversas sobre minimalismo. Eu amo
esse assunto. Acredito que termos menos coisas é mais produtivo simplesmente
por perdermos menos tempo para limpar, cuidar, assegurar e, às vezes, até se irritar.
Eu tenho poucas roupas, poucos sapatos. Mas vou te contar, na minha casa os
papéis e livros procriam (E as canetas e lápis...nem se fala...e tem os potes.).
Na sua também? Ah, então fica comigo que vem dicas por aí!
Há seis meses comecei a me desfazer
de muitos livros. Descobri uma pequena biblioteca num bairro próximo. Doei,
recolhi doações de amigos e a sensação foi mágica. Cara, mais perfeito
impossível. Eu me livrava de um monte de livros e, como eles eram realmente
bons, contribuía para o crescimento potencial do capital cultural de uma
comunidade. Promoção de leitores. Ah...perfeito! E foi mesmo.
Reduzi 20% do meu acervo
estabelecendo os seguintes critérios de permanência: Estética (Ah, gente, eu adoro um livro bonito, principalmente os de
artes e fotografia), Utilidade presente
(Eu não sou maluca de jogar minhas referências fora), Referências futuras (Vai que...né!?) Clássicos (Tem que ter) e Diversão
(Já falei que AMO autoajuda?, ah, a parte dos livros de alienígenas
também...hehehe). O que não se enquadrou, partiu para o além: manuais, livros
de receitas (que eu nunca fiz e nunca farei), minhas revistas especializadas em
bolos artísticos (Já falei que sou cake designer? É que eu sou geminiana, sabe
como é!?), livros de Ciência Política (Adeus, queridos! Andem pela sombra!),
livros de consulta que posso acessar pela internet gratuitamente, dicionários
de filosofia e sociologia, livros didáticos de filosofia e sociologia, livros
de romance que eu particularmente detesto, mas vez ou outra as pessoas me dão
(Sutileza!) e o mais louco: os livros de recordação. Durante algum tempo eu
realmente acreditei que livros e cartões postais eram coisas da mesma natureza.
É claro que não li nenhum, mas a cada lugar que eu visitava, eu comprava
livros, a maioria estranhos e que não tem nada a ver com meus interesses.
Enfim, adeus.
Foi assim que juntei 3 caixas e
encaminhei para a biblioteca comunitária. Se eu tiver uma crise, posso até
visitá-los (Mentira. Nunca irei.)
É isso. Me fez bem. Talvez você
possa pensar sobre os seus também.
Com amor,
Ju.
Preciso fazer isso esse ano ainda, destralhar, faço ao menos uma vez ao ano, faz bem!
ResponderExcluirVamos levar para o CAC em Coelho da Rocha. A gente marca e eu vou com VC doar os livros.
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